terça-feira, 24 de maio de 2011

As Armas que Vencem a Guerra - Parte 6


As Armas que Vencem a Guerra
Parte 6

Uma nação sem muros é uma nação sem dono! Reconstruir os muros de sua nação: Este era o desejo do coração de Neemias.  nação que tivesse um muro grande e bem resistente dizia as outras nações acerca de seu deus, seu estado político e seu estado físico. Uma nação que se volta contra Deus perde sua segurança e sua moral. Uma nação sem muros é uma nação frágil e vulnerável, a mercê dos inimigos.

Os muros eram a única coisa capaz de impedir que os inimigos entrassem na cidade e causassem prejuízos. Quer fossem grandes ou pequenos; os inimigos sempre procuravam brechas nos muros para invadir as cidades. E quando encontravam, eles tinham uma grande vantagem contra o povo. Os muros eram a primeira proteção para uma cidade.

Se os muros não fossem reconstruídos, e os seus habitantes tivessem a sorte de conseguir consertar suas casas, plantar alimentos, retomar suas atividades cotidianas; era quase certo que, ao primeiro ataque inimigo, tudo o que reconstruíram viesse a ser assolado novamente. Através das brechas nos muros, os inimigos entrariam e destruiriam facilmente toda uma cidade. Reconstruir os muros significava segurança para o povo.

"Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as portas queimadas a fogo; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio". (Neemias 2:17)

Mas, além dos muros, as portas que haviam sido queimadas e precisavam ser restabelecidas e fortificadas novamente. O Capítulo 3 do Livro de Neemias fala das portas. As 9 portas dos muros de Jerusalém. Com os muros queimados, pode-se dizer que a cidade está abandonada, descaracterizada e seu povo sofrendo. Elas dão acesso a diversas áreas da nossa vida.

1ª PORTA: DAS OVELHAS: É a porta de vistoria. A primeira porta. Lugar de cuidado. Com ela destruída, qualquer um podia entrar sem ser vistoriado.

2ª PORTA: DO PEIXE: Porta do alimento e da provisão. 
Com ela destruída, a provisão ficava comprometida. 

3ª PORTA: VELHA: Onde se jogava tudo que era velho, local de retirada das coisas não aproveitáveis. Com ela destruída, era impossível impedir que todas as bagagens mundanas, profanas e impróprias entrassem no interior do território.

É uma grande obra!

Enquanto iam reparando as brechas, reerguendo os muros, restaurando as portas, assentando ferrolhos e trancas, tinham que lutar contra os inimigos, que "vinham para atacar e suscitar confusão". (Neemias 4:8)

Além disso, "desfaleciam as forças dos carregadores, e os escombros eram muitos". (Neeminas 4:10)

Então, o que fazer? Tem alguma estratégia? A gente constrói de um lado e o inimigo destrói do outro? Levamos tanto tempo plantando e na hora da colheita outro vem e leva? Dedicamos uma vida de trabalho, muitas vezes e outro leva a promoção? Vinte e cinco anos construindo uma família e o marido se vai com outra mulher. Por onde o inimigo entrou? Qual porta estava queimada, destruída? Qual dos ferrolhos estava destrancado? Qual brecha não havia sido tapada?

"Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos; assim faremos cessar a obra". (Neemias 4:11)

Traição, ódio, inveja, malícia, cativeiro, miséria, destruição. Onde não estamos vigiando? O que precisa ser restaurado?

Continua.

Luciana Castelli

Postado também no site: www.guerreirodoapocalipse.com


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